Os jornalistas brasileiros estão em vias de extinção, como os mamutes, o homem do lampião de gás e os cigarros Petit Londrinos. Não só os brasileiros, para dizer a verdade. Nada mais improvável, hoje, do que encontrar um jornalista de verdade, de acordo com a definição de “jornalista” que está nos dicionários, nas redações do New York Times, The Guardian, ou de qualquer outro alto sacrário da imprensa de Primeiro Mundo. Mas no Brasil, que é onde vive o brasileiro de carne e osso como você, o ofício de jornalista (ofício, porque nunca chegou a ser uma profissão) está indo para o saco mais depressa do que em qualquer lugar do mundo conhecido. É incômodo dizer isso, sobretudo para quem nunca fez outra coisa na vida. Em compensação, é pura verdade.
Não se trata, aqui, de uma teoria, ou de uma coleção de hipóteses. São os fatos, e eles não vão embora — da mesma forma como não vão embora as realidades da álgebra ou da tábua de marés. Todo mundo, a começar pela imprensa, pode dizer quanto quiser que o STF está salvando a democracia no Brasil. Não vai mudar em nada o fato, que ficará registrado para sempre, de que esse STF é o tribunal que condenou a 14 anos de prisão, pelo crime de “golpe de Estado”, uma cabeleireira que pichou de batom uma estátua de granito em Brasília. Com a mídia é a mesma coisa. O que está gravado para sempre, e ninguém pode mais mudar, é que os jornalistas deste país, com as exceções que se sabe, apoiaram cegamente a condenação — como a imprensa nazista apoiava os fornos crematórios de Hitler. Está gravada, na verdade, cada palavra que disseram ou escreveram. A partir daí, o que a mídia brasileira de hoje pode alegar em sua defesa?

Não pode alegar nada, porque aquilo que fez não pode mais ser desfeito. E aquilo que fez, objetivamente, é um conjunto de obra que comporta não uma análise, e sim uma autópsia. O que se poderia alegar, por exemplo, em favor de jornalistas que viraram informantes da polícia? A fotógrafa Gabriela Biló, da Folha de S.Paulo, foi além disso. Trabalhou direto como agente da Polícia Federal, investigando por conta própria a identidade da moça do batom — e quando descobriu foi, com as próprias pernas, entregar seu nome à polícia do ministro Moraes. Até algum tempo atrás, era impossível ser jornalista e ao mesmo tempo trabalhar para o Dops. Não importavam, nem um pouco, as convicções pessoais do jornalista: delatar gente à polícia política, muito simplesmente, fazia parte das “coisas que não se faz”, como cuspir no chão ou furtar o saco de esmolas da sacristia. No Brasil do pós-jornalismo, a imprensa que se considera “séria” não fez a menor objeção à fotógrafa-delatora; no seu entendimento, condutas abjetas são exclusividade das redes sociais.
Num país em que acontecem coisas como essa o jornalismo morreu, ou está a caminho do cemitério — vítima de uma espécie de suicídio coletivo decorrente de transtorno político-mental. Seria horrível se fosse uma aberração isolada, mas o pior é que não é. Na verdade, trocar a função de jornalista pelas funções de serviçal do governo tornou-se regra para “a mídia responsável”. É assim, por exemplo, com os comunicadores que se transformaram em juízes-auxiliares do STF quando a nossa “Suprema Corte”, como diz Lula, entra em seu modo de carcereiro para os indesejáveis políticos. Por causa dessa deformação desenvolveram uma neurose contra a anistia para os presos do STF ainda mais desesperada, talvez, que a do próprio Alexandre de Moraes.
Essa ânsia de servir ao consórcio Lula-STF é uma doença que só evolui numa direção: para pior. Nada poderia comprovar o agravamento desse tipo de patologia de forma mais óbvia quanto uma das últimas aulas de conduta que o STF se acostumou a dar por meio dos noticiários da Rede Globo. Em pleno programa, uma das apresentadoras diz no ar que tinha acabado de receber uma pergunta que “um ministro”, pelo que foi possível entender, queria fazer aos ouvintes do programa. Isso mesmo, acredite se quiser. Quem faz pergunta, como era regra quando ainda existia jornalismo no Brasil, é o jornalista, e não a autoridade. Aqui trocaram a corrente de 110 para 220: a autoridade pergunta ao público, e o jornalista, em vez de mandar Sua Excelência ear, porque não é seu empregado, obedece no ato. Não só faz a pergunta que o ministro mandou que fosse feita. Faz isso com cara de quem acha certo — e está vivendo ali mais um grande momento “na luta” pela democracia e contra o bolsonarismo.
Despropósitos, em geral, conduzem a outros despropósitos, e não foi diferente nesse caso. A questão feita pelo ministro, e apresentada ao público pela jornalista como se fosse uma observação altamente perspicaz, poderia ser um clássico do Ministério das Perguntas Cretinas de Millôr Fernandes. Seria justo, indagaram os cérebros do Supremo, uma malta invadir a sua casa, quebrar tudo, jogar “paus e pedras”, atacar a mobília, ameaçar os seus funcionários e dizer que quer colocar o vizinho como ditador — e ser anistiada pelo que fez? Há zero ao quadrado de vida inteligente na pergunta do ministro. Em primeiro lugar, na vida real, não se invadiu a casa de ninguém; simplesmente não foi isso que aconteceu. Em segundo lugar, os invasores estão sendo condenados a 17 anos de prisão — e não há provas de que tenham quebrado alguma coisa. Em terceiro lugar, os ministros que se escandalizam com a “impunidade” da anistia para os réus do 8 de janeiro são os mesmos que aplaudem a anistia para os homicidas, sequestradores e assaltantes de banco que queriam derrubar a ditadura militar e colocar uma ditadura comunista em seu lugar.
Não faz nenhum nexo, em cima disso tudo, a indignação dos jornalistas diante do que consideram a impunidade para os “bolsonaristas” e o seu silêncio diante do mais desesperado surto de impunidade que já ocorreu nos 500 anos de história do Brasil: a anulação sistemática, por decisão do STF, de todos os processos de corrupção do regime Lula-Dilma, mesmo quando há confissão dos crimes, e com devolução do dinheiro roubado. Os jornalistas ficam fora de si clamando pela condenação da moça do batom. Mas tratam com simpatia e o respeito devido a estadistas o ex-governador Sérgio Cabral — condenado a 400 anos de cadeia por corrupção e hoje solto e tido como vítima de uma injustiça da direita. aram anos perguntando “quem matou Marielle?” — e, quando enfim encontraram os responsáveis, ligados ao PT e à campanha de Dilma, nunca mais escreveram uma linha ou falaram um minuto sobre o assunto. Nem agora, quando o magnata que estava preso foi solto para tratar da saúde, por ordem de Alexandre de Moraes.
Um jornalista de verdade, bom ou ruim, de direita ou de esquerda, gordo ou magro, não acredita que está na mesma atividade, ou exerce o mesmo ofício, do jornalista-raiz que faz essas coisas nos “grandes órgãos de comunicação”, como eles chamam a si próprios. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. A Revista Oeste, por exemplo, é outra coisa — achamos, aqui, que um jornalista deve trabalhar como um jornalista, e um informante da polícia, como informante da polícia. Não é tão difícil entender a diferença, certo? Da mesma forma, um jornalista profissional não tem de trabalhar nos gabinetes dos ministros Alexandre de Moraes, ou Gilmar Mendes, ou Flávio Dino. Tem de ser leal ao jornal, rádio ou tevê com o qual mantém um contrato de trabalho, e não receber tarefas de terceiros — por mais que eles declarem deter o monopólio da defesa da democracia.

Como acreditar em alguém que se comporta desse jeito, ou meramente levar a sério qualquer um deles? Não é possível confiar em jornalistas que abandonaram a tarefa de informar o público sobre eleições, por exemplo, e aram eles próprios, na prática, a concorrer nessas mesmas eleições, como militantes das candidaturas de esquerda. Para piorar as coisas, não item perder — quando perdem, como ficou escancarado no caso de Donald Trump, entregam-se à missão de acabar com quem o eleitor escolheu. Tudo o que está fazendo, sobretudo quando cumpre o programa de governo que prometeu na campanha, a a ser uma calamidade — e, no caso de Trump, uma ameaça para a sobrevivência do gênero humano. Não existe mais, para a maior parte dos jornalistas, um fundamento indispensável das democracias: a eleição livre e limpa, onde ganha quem tem mais voto, seja lá quem for.
Hoje, para a mídia convencional, o único tipo de vencedor aceitável é o candidato que tem a sua aprovação. Se não tiver, é de “extrema direita”, e como tal é uma ameaça terminal para a democracia — ameaça tanto maior quanto mais os eleitores gostarem dele. Não pode ser candidato. Se for, não pode ganhar. Se ganhar, não pode assumir. Se assumir, não pode governar. Se começar a governar, tem de ser deposto por impeachment. Essa é a história do jornalismo de hoje, de Bolsonaro a Trump, de Milei a Giorgia Meloni, de Nayib Bukele a Viktor Orbán. Não importa quanto são populares; são excomungados como “populistas”, portanto, “direitistas” e, portanto, “inelegíveis”. No caso de um Trump, a imprensa anuncia o fim do mundo a curto prazo. No caso de um Milei, os jornalistas o consideram clinicamente louco; pelo diagnóstico feito nas redações, deveria estar internado num hospital psiquiátrico.

Os jornalistas, por um processo agravado de narcisismo, acham que são mais e melhores do que realmente são. Mas não são: têm, com muitíssima boa vontade, a mesma importância para a sociedade que têm os marceneiros ou os dentistas, e certamente são menos úteis que os motoristas de ônibus ou os coletores de lixo. Por causa dessa avaliação exagerada da sua própria relevância, mudaram de natureza. Em vez de considerarem que a sua obrigação é informar, como os dentistas acham que a sua obrigação é obturar uma cárie, consideram que é derrotar o bolsonarismo, ou o trumpismo, ou a “extrema direita”. Não sabem mais escrever, nem o que é uma notícia; mas são capazes de discursar durante uma hora sobre as suas causas. Sabem muito sobre a Escola de Frankfurt ou a “construção” de uma sociedade “inclusiva”. Mas fazer matéria, que é bom, vai se tornando coisa cada vez mais rara. No fundo, o seu problema não é que pensam mal — é que simplesmente não sabem mais o que é pensar.
O resultado prático de tudo isso é que o jornalismo deixou de ser uma ocupação razoavelmente honesta para se tornar uma atividade política extremista. Fica disfuncional. Os jornalistas, por exemplo, são hoje os maiores militantes a favor da censura no Brasil — que chamam, como o STF, de “controle social da internet”, ou “regulação das redes sociais”. Acham que a liberdade é um risco, e que o seu consumo tem de ser severamente racionado. Tornaram-se antissemitas, pelo dever coletivo, e autoimposto, de denunciar o “genocídio de Israel contra os palestinos”. São ferozmente contra a anistia — acham inissível qualquer pena inferior a 14 anos de cadeia para a cabeleireira do batom. Não falam nada sobre a legalização da corrupção pelo STF, com a absolvição automática dos ladrões amigos, e nem sobre dezenas de escândalos cuja exposição pode “favorecer a direita”.
Os jornalistas, em geral ao contrário do que pensa o público, acreditam em qualquer coisa que lhes digam sobre a “crise do clima”. Acreditam no “racismo sistêmico”. São a favor das cotas para transgêneros, do desarmamento da polícia e do futebol feminino. São contra o direito da população de ter armas, a maioridade penal aos 16 anos e o pleno direito de defesa para os acusados do 8 de janeiro. Estão entre os maiores defensores da Lei Rouanet, logo após os próprios Gils e Caetanos. Dizem, com o mesmo empenho de Alexandre de Moraes, que houve, sim, uma tentativa de “golpe armado” em que as armas eram estilingues, bolinhas de gude e o batom, como substância inflamável. Não falam sobre Cleriston da Cunha, o cadáver que continua exposto no plenário do STF. Acreditam, como um muçulmano em Alá, no plano para levar o ministro Moraes à forca, no “Punhal Verde-Amarelo” e nos “kids pretos”.

A imprensa brasileira não apenas roda neste mundo falso, e tenta impor ao público uma realidade manufaturada dentro das redações. Acabou, também, falsificando a língua portuguesa, convencida de que o controle sobre o significado das palavras conduz ao controle dos fatos. Tornou-se obrigatório, dessa forma, preceder com a expressão “sem provas” qualquer acusação feita pela direita. “Sem provas, Bolsonaro diz isso”; “Sem provas, Trump diz aquilo”. Você nunca vê, jamais, em tempo algum, escreverem: “Sem provas, Lula diz isso ou aquilo”. O assassino que mata para roubar um celular é sempre “o rapaz”, ou “o homem”, ou então “o suspeito” — e nunca “o criminoso”. As provas contra Bolsonaro são sempre “robustas”, mesmo quando acabam na lata de lixo, como ocorreu no “caso das joias”. O caso todo, por sinal, sumiu totalmente do mapa depois da decisão oficial de que não houve nada de errado com as joias.
Os jornalistas brasileiros da vida como ela é gostariam, no fundo, de trabalhar num grande Pravda, o jornal único da Rússia comunista dos velhos tempos — no caso com um Flávio Dino, Moraes ou Barroso, por exemplo, como redator-chefe. Seu sonho dourado, pelo que se deduz do que fazem, seria entregar tudo o que escrevem ou falam para a aprovação prévia da Polícia Federal, ou do gabinete de algum desses ministros aí. Já fizeram um ensaio geral do tipo de imprensa que gostariam de ter no Brasil quando formaram o inesquecível “consórcio da mídia” para darem sempre as mesmas notícias sobre os mortos da covid-19 — a própria negação da natureza da imprensa, desde Gutenberg. Que tal, para quem gosta tanto da diversidade como os jornalistas?
Não teria, obrigatoriamente, de ser assim. Essa é uma casa que caiu pelo teto — todos os veículos com alguma pretensão a ter relevância nacional são controlados por herdeiros que em geral têm interesses diferentes dos seus anteados. Por falta de maior entusiasmo pela atividade editorial, ou de energia, ou de talento, deixaram o funcionamento de suas redações a cargo de quem está lá no dia a dia, e quem está lá, na maioria, são pessoas com a visão de mundo exposta acima. Não têm razões para produzir nada de diferente do que estão produzindo.
Leia também “A marcha da insensatez”
Brasileiro nenhum pode contar com aquilo que não tem.
P.ex., as “frouxas armadas” não está, definitivamente, compromissada com a ordem e a defesa do País.
Em troca de promoções oportunistas são capazes de se aliar ao satanás. Ninguém se importa com o cabresto colocado.
Estamos perdendo a capacidade de nos indignar.
Pobre e Podre Brasil.
Olha, nos meus 83 anos, não vejo saída, talvez a única possível , seria se “nossas” forças armadas fossem leais ao Brasil e não a uma ideologia comandada por um pretenso ditador, careca e um bêbado imoraal!!!
Impecável, meu querido amigo. Abracão
Obrigado, grande amigo !!!
Guzzo, você é o cara! Que tenha vida longa!!!
Amigo Guzzo!
Acredito que posso chamá-lo de amigo.
Ao longo de vinte e nove anos atuei em apenas duas emissoras de rádio como radialista, pois quando iniciei na função, as empresas buscavam quem tivesse uma boa voz não importando se possuía diploma de jornalista.
Por serem emissoras do interior tínhamos que fazer de tudo, desde operador a motorista da unidade móvel.
No decorrer dos dias e anos me fiz alguns cursos e, fui me aperfeiçoando em relação a entrevistas com políticos, comandantes de batalhões da Brigada Militar e demais setores da sociedade. Campanhas sociais etc…
A pouco mais de oito anos estou aposentado da função. Estranhei muito pois tu sabes que a profissão vicia mais que cachaça, porém optei por esse caminho, justamente pra não atender interesses escusos de políticos e principalmente de empresários do ramo.
Recebi como herança de meu Pai, honestidade e justiça, e jamais teria a Paz que tenho hoje, tenho certeza.
Por isso gostaria de corroborar com tuas colocações.
Realmente são poucos os órgãos de imprensa que ainda aceitam a autenticidade da notícia por outro lado são os que estão aos poucos conquistando o espaço merecido.
Vamos em frente que a luz está logo ali.
Um abraço!
Nilson Dione Spagnoli
Imbé – Litoral Norte do RS
O grande maestro da nossa imprensa,inteligente,atual e certeiro.Dá vergonha acompanhar o que eles chamam de grande mídia.Grande? Em quê?Parabéns,grande professor!
iro sua coragem e independência. Obrigado J.R.Guzzo.
Excelente! Parabéns, Mestre Guzzo. Que satisfação ser da Revista Oeste.
Para variar artigo irretocável. Somente uma pergunta : há um artigo rodando na internet que dá como Autor o J.R.Guzzo cujo título é : O Brasil virou pária ! Procede ? é realmente do guzzo ??
Excelente artigo, Guzzo!
Uma verdadeira autópsia dessa mídia esquizofrênica. Não fazem jornalismo, são medíocres vendidos por poucas moedas.
Excelente artigo como sempre
Vindo do Guzzo
vindo do Guzzo !
Temos poucos jornalista decentes no Brasil, hoje a grande maioria é composta de mercenários.
Restaram n Brasil poucos jornalistas decentes, a maioria esmagadora ou a ser de mercenários.
Chegamos ao ponto, em que a verdade se tornou rebelde e não mais simplesmente verdade.
Texto impecável. Leitora de Guzzo desde a Veja, com muito orgulho. Parabéns Mestre.
O financiamento do jornalismo através das verbas publicitárias é algo que precisa ser revisto pelo Congresso. É lamentável o triste fim do jornalismo profissional.
Sensacional, expressa exatamente o que está preso nas nossas gargantas, parabéns
Sensacional, Guzzo. Feliz Páscoa à você e todos da Oeste.
Guzzo, sempre grata a você pela clareza e pelos textos magníficos. Também acompanho-o desde a VEJA, da qual cancelei minha no momento em q vc saiu. Q bom q posso continuar acompanhando-o aqui.
Bilo’ ou bilolo’ . Vergonha!!!
Mestre Guzzo, o maior jornalista do Brasil, que sigo desde a Veja e responsável por eu lê-la de trás para a frente, já que sua coluna ficava na última página.
Tudo isso acontece no mundo todo, a esquerda desde a revolução industrial se lambuzou com o poder e fez pior do que os Reis do absolutismo, mas como tudo a surgiu a democracia, porém o ego dos homens são bem maiores e está aí essa chafurdagem na política. No Brasil tem uma particularidade, eles são ladrões e na maioria mais Ratos do que gente
Gabriela Biló, não ache que sua covardia ficará impune. Aguarde!
Parabéns pela brilhante coluna, tenho muito orgulho de ser seu leitor.
Obrigado por tudo
mAGNÍFICO
Grande, Guzzo, honesto e implacável nas constatações e análises, no registro da História.
Ao mestre Guzzo o reconhecimento de que uma “escovada” como este artigo é de lavar a alma.
Desconhecemos na atividade alguém com moral e argumentos para contestar esta aula magna, sendo ele próprio um profissional que disseca e lanceta o tumor!
Bravo, grande brasileiro. Obrigado pelo presente desta Páscoa de 2025.
Que Jesus Salvador o guarde na coragem pela lucidez de sua colocação.
Magnífico
Que texto magnífico, senhor Guzzo! Os caça níqueis do erário disfarçados em repórteres, mas verdadeiros lobos em pele de cordeiro se aliaram à covardia petista para colocarem mais maquiagem sobre o cadáver que se tornaram a liberdade e a soçobrante democracia.
Em poucas palavras, basta nos lembrarmos do monstro que se tornou William Bonner.
A espoliação e a corrupção andam juntas nesse Brasil onde o Apocalipse aconteceu na forma de anistia aos comunistas e ultimamente com a adesão a elas por pseudo jornalistas que são uns lobos.
Um tanto fora do contexto da reportagem, apenas ontem fui descobrir que o repórter Diogo Mainardi já não participa do X. Em 28 de outubro de 24 disse que dali duas semanas deixaria de falar de Lula e Bolsonaro. Em 6 de novembro de 24, também no X, deu adeus ao X e ao jornalismo. Um sócio majoritário da revista O Antagonista e Crusoé, revistas que publicaram a conexão com propinas que Dias Tóffoli recebeu de Marcelo Odebrecht sob o codinome “o amigo do amigo do meu pai”, provado nas planilhas de distribuição de propinas da Odebrecht e que teve de se calar e presenciar o nascimento da primeirs sujeira mais imunda que já assistimos no STF. Foi quando a gangue do ladrão deu o privilégio ao advogado do PT que nunca ou em concurso de juiz a fazer seu Frankenstein: o inquérito das FAKE NEWS. Justamente para calar a revista Crusoé de Mainardi e desde então enquadrar e calar a todos nesse inquérito do fim do mundo.
Os repórteres aos quais Guzzo se referiu são realmente o Apocalipse no Brasil.
Se eu fosse um parlamentar, vereador, dep estadual , federal, ou senador, e claro, de direita, eu faria questão de LER da Tribuna os artigos do grande Guzzo. Cada segunda-feira as paredes dos prédios desses consórcios iriam tremer. Faça isso DF Gilvan da Federal, faça isso Sen Malta, faça isso Zambelli, faça isso Jordy…
Ótima idéia 👏🏼👏🏼👏🏼
Na época dos militares X9 era considerado delator, hoje é jornalista investigativo.
Na época dos militares X9 era considerado delator, hoje é jornalista investigativo.
Demolidor. Não restou pedra sobre pedra. Parabéns!
Como sempre seus artigos são magníficos! Entretanto, creio que os alunos de jornalismo de nossas universidades, não tem massa cefálica suficiente para entender o que você escreve!
Deixei há muito tempo de ler e ouvir à imprensa tradicional que na época era única (Estadão, Folha, Globo, etc…), graças à internet pude ler e ouvir quem antes não tinha espaço para escrever sobre os fatos, da imprensa velha só leio narrativas. Atualmente só leio a Gazeta do Povo e a Revista Oeste onde se pratica o Jornalismo
Aí está o grande temos das redes sociais.
Estamos vivendo o 1984 de George Orwell na versão do século 21.
PERFEITO!!!
Parabéns, Guzzo e leitores da OESTE. Cada dia mais fundamental para a defesa da verdade e dos valores que defendemos, da realidade, da decência!!!
Guzzo, cada artigo seu é uma aula!
Faltam palavras para descrever a estupenda lucidez6e manifica qualidades intelectual de Guzzo.
Jornalistas: uma classe em extinção.
Excelente texto. Parabéns. Ainda bem que tenho a Revista Oeste e toda a programação da Oeste para acompanhar e ler. Sinceramente, não sei quem ainda em sã consciência dá audiência para a velha imprensa. Este artigo do Guzzo deveria ser lido, debatido e ensinado em todos os meios de comunicação decadentes.
Ratifico e faço o meu todos os elogios que o Guzzo recebeu dos demais neste artigo. Bem lembrado sobre a Gabriela Biló – já próximo de sua sentença ao Calvário, Jesus foi interpelado por Judas pela preocupação de como a história o veria (Judas)….eis que Jesus responde ” não te preocupes sempre que meu nome for citado o seu será lembrado”…..assim é com a Biló….sempre que a moça do batom for citada o da Biló será lembrado………
Mestre Guzzo é magistral como sempre. Fala por nós.
Excelente. Inovador. Triste, mas muito necessário. Grato, jornalista Guzzo. .
Guzzo, parabéns! Ler seus artigos nos traz com clareza e com certo sarcasmo, muito bem dosado, toda a verdade deste pobre Brasil! Parabéns
Perfeito, Mestre Guzzo. Esta imprensa rastejante conseguiu descreditar seu ofício. Como a lei do retorno não foi revogada, eles colherão o que estão plantando.
Estamos trabalhando em cima do ocorrido. Jornalismo é também ouvir a voz do POVO é fazer acontecer.
Um fato não vem atrás de outro. Faltou digerir as causas das prisões de 8.01, que não é só o descalabro de justiçar inocentes, pelos que se utilizaram das”teresas” do Gdias. Precipuo é narrar a causa principal de todo o ocorrido: ELEIÇÕES AUDITÁVEIS E LEGISLATIVAS.
Temos um governo desastroso e uma mídia lixo paga com dinheiro do impostos que pagamos. Precisamos resolver isso em 2026.
A CNN por exemplo, na briga tarifaria USA x China, so noticiam aspectos negativos para oa americanos e para o Trump. Omitem sobre fabricas paradas na China, conteiners estocados nos portos, impactos negativos para o pais asiatico.
Só manchetes sobre como essa “guerra tarifaria esta causando transtornos a economia americana”.
Culpa do “malvadao do Trump”…
Grande Guzzo mais um texto brilhante. Não consugo assistir a Globonews nem por um minuto . Lixo do lixo, jornalismo medíocre de quinta categoria. am pano o tempo todo para o Consórcio Lula / STF, desinformação.
JORNALISTA, com j maiúsculo, J.R. GUZZO, você é espetacular na sua lucidez de um jovem de mais de 80 anos de vida, você é uma preciosidade brasileira!
E pensar que a vaquinha de presépio que fez a pergunta enviada por um ministro já foi uma das melhores jornalistas políticas do país… E pensar que a pseudo fotógrafa dedo-duro – espiã da polícia política do carrasco Moraes – é uma laranja podre no cesto brilhante do fotojornalismo brasileiro, com seus maravilhosos profissionais, competentíssimos e corajosos, como Orlando Brito, Ricardo Chaves, o Kadão, Pedro Martinelli e tantos outros…
Sim, querida, outros tempos, outras gentes. Isso que eles fazem não é a mesma coisa que nós fazemos.
🩵🩵🩵
Não vamos esquecer que na Globo, por exemplo, é comum artistas e comunicadores serem maconheiros e adeptos pela liberdade do comércio da canabis.
Magistral o artigo de Guzzo em uma reflexão profunda do que ocorreu com a profissão do jornalismo. Sim,não é apenas no Brasil, em grande parte do mundo também. Já que estamos na semana santa farei uma metáfora de Jesus quando fez uma devassa nos vendilhões em frente ao templo,o dinheiro no caso era mais importante do que as verdades.Esses jornalistas venderam-se ao dinheiro fácil,as verbas públicas do atual governo são mais valiosas do que os fatos reais. Digo aqui que essa revista que assino há anos escolheu publicar e refletir os fatos e as verdades.
Cara Teresa, ouvi uma vez uma sábia frase que diz: “ Tudo que o dinheiro pode comprar , custa barato “, se o nosso jornalismo está assim, então……
os herdeiros dos meios de comunicação somente tem um objetivo, ganhar dinheiro a todo custo e de qualquer forma, sendo muito mais fácil receber dinheiro de propaganda do desgoverno do que fazer jornalismo serio e procurar anunciantes para suas empresas. notem que não tem nenhum herdeiro da grande mídia a frente dos negócios.
JR Guzi gosta,de trabalhar nos bastidores no autêntico jornalismo da Revista🫠
José Roberto Guzo.
JR Guzi gosta,de trabalhar nos bastidores no autêntico jornalismo da Revista🫠
Jornalistas pelegos, sustentados pelo estado, vivem a custa do erário. Sustentamos com o nosso trabalho jornalistas, artistas e outros parasitas estatais, sanguessugas do povo.
Perfeito! Como sempre!
Não há mais palavras para agradecer artigos escritos pelo Big Guzzo!
Mais uma vez, aplaudo de pé!
E ainda não tive o privilégio de cumprimentar esse mito!