Em 2022, durante a eleição presidencial do Brasil, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) assumiu o papel de guardião da verdade, censurando qualquer um que ousasse dizer que Luiz Inácio Lula da Silva era amigo de ditadores. “Fake news! Não pode!”, atestaram, como se a agenda de contatos de autocratas de Lula fosse uma invenção da nossa imaginação coletiva.
Avance para maio de 2025, e como os “fatos teimosos” vieram bater à porta. Como John Adams, segundo presidente americano, sabiamente observou, os fatos não se curvam à censura ou à manipulação. Eles apenas ficam lá, sorrindo, esperando para serem notados — e sempre são. Nos últimos dias, eles praticamente espancaram as narrativas do TSE com uma foto tirada em Moscou, onde Lula sorriu ao lado de alguns dos mais notórios tiranos do mundo.
Moscou. A Praça Vermelha está enfeitada para um desfile militar. O que deveria ser uma celebração do aniversário de 80 anos da vitória dos Aliados na Segunda Guerra Mundial contra o regime nazista ser tornou uma celebração sombria do poder de Vladimir Putin, o homem que transformou a Ucrânia em uma zona de guerra e a dissidência em uma sentença de morte. E quem está na primeira fila, sorrindo como uma criança em uma loja de doces? Ninguém menos que Lula, o suposto defensor da democracia do Brasil.

Na celebração, Lula está ombro a ombro com uma galeria de vilões autoritários: Vladimir Putin (Rússia), Xi Jinping (China), Nicolás Maduro (Venezuela), Miguel Díaz-Canel (Cuba), Mahmoud Abbas (líder palestino), Masoud Pezeshkian (Irã), Tô Lâm (Vietnã), Thongloun Sisoulith (Laos), Ibrahim Traoré (Burkina Faso), entre outros ditadores — todos posando para uma foto que diz mais do que mil palavras. Isso não é apenas um erro diplomático; é um gesto de desprezo aos amantes da liberdade que foi brutalmente perseguida durante a Segunda Grande Guerra.
A foto é um tapa na cara de cada um que apoiou a volta da bandidagem, da corrupção e dos afagos a tiranos por puro nojo estético a um governo verdadeiramente técnico, como foi o de Jair Bolsonaro. Uma realidade que Lula e seus apoiadores não podem distorcer. O TSE pode ter silenciado os críticos em 2022, mas nenhum tribunal pode censurar uma fotografia. Lula não está apenas apertando mãos de ditadores — ele está mandando uma mensagem clara: este é o meu grupo.

Essa viagem a Moscou não foi um caso isolado. A visita de Lula fez parte de uma peregrinação mais ampla para alinhar o Brasil com o bloco Brics, um clube geopolítico que inclui Rússia e China, ambos ícones da repressão. Ele assistiu a tanques desfilarem, comemorando uma parada de vitória enquanto convenientemente ignorava a invasão da Ucrânia por Putin. O multilateralismo de Lula é, na verdade, um código para se aproximar do eixo das ditaduras. Os fatos, como disse Adams, são teimosos, e este fato é como uma martelada sem piedade: a política externa de Lula é uma carta de amor aos autocratas.
O álbum de fotos da hipocrisia fica ainda mais sombrio quando lembramos de Geraldo Alckmin, vice-presidente de Lula, um homem que deveria ser o contraponto moderado ao radicalismo do presidente. Em julho de 2024, Alckmin fez uma aparição bizarra no Parlamento do Irã, no meio do eixo do mal, para representar o Brasil do PT na posse do presidente iraniano. Ali, mais uma vez, foi escancarado o que o TSE censurou em 2022 — Alckmin, representando o governo Lula, posava para fotos ao lado de líderes ditadores e terroristas, um eliminado duas horas depois da cerimônia, enquanto o Parlamento iraniano entoava “morte à América” (“death to America“).

Isso não foi um encontro secreto; foi um espetáculo público, documentado e circulado como um lembrete das alianças obscuras da coalizão do PT. A presença de Alckmin em Teerã não foi um show solo — ele estava lá como parte de uma delegação brasileira, e a imagem é catastrófica. O homem que agora é o número 2 de Lula, pelo menos oficialmente, estava, no mínimo, confortável o suficiente para posar em um Parlamento ligado a um regime que financia o terror e esmaga a dissidência. Quando juntamos as fotos de Alckmin no Irã e de Lula em Moscou, o padrão emerge: a istração Lula 3.0 não apenas tolera ditadores e seus aliados — eles estendem o tapete vermelho para o presidente brasileiro que “protege nossa democracia”.
Logo após a viagem à Rússia, o casal presidencial voou para Pequim, onde Janja teve a audácia de criticar a ditadura militar do Brasil dos anos 1960 e 1970, alegando que “milhares” foram mortos. Vamos corrigir isso, dona Janja? O número documentado sob a responsabilidade do Estado brasileiro entre 1946 e 1988, de acordo com a Comissão Nacional da Verdade instaurada em 1995, é de 434 mortes e desaparecimentos. Milhares? Talvez a senhora tenha confundido com o massacre da Praça Tiananmen (Praça Celestial) em 1989, quando o regime chinês esmagou, literalmente, protestantes pró-democracia, matando centenas, possivelmente milhares, de civis — um evento tão apagado na China que você não o encontra nas ferramentas de busca do país. Falar de autoritarismo em um país que censura sua própria história sangrenta é o auge da hipocrisia.

A China de hoje não é apenas um regime autoritário; é um monstro de repressão. Os campos de concentração para muçulmanos uigures — que promovem o trabalho forçado, a vigilância em massa e o apagamento cultural — são condenados por grupos de direitos humanos e governos em todo o mundo. Some isso ao legado do comunismo, que já aniquilou mais de 100 milhões de mortes, de Stalin a Mao. Janja, no entanto, achou que Pequim era o palco perfeito para suas lições de moral. Ela apontou o dedo para o ado do Brasil enquanto ignorava o presente da China, onde dissidentes desaparecem e a liberdade é uma palavra inexistente. Escolher a China como palanque não é apenas falta de noção ou conhecimento histórico — é um sinal deliberado de onde estão as lealdades de Janja e Lula.
Lula, Alckmin e Janja não são anomalias; eles são a cara do longo caso de amor do Partido dos Trabalhadores com o totalitarismo. As ligações do PT com regimes autoritários não são novidade — Lula vem fazendo isso há décadas. Em 2023, ele elogiou Nicolás Maduro, ditador da Venezuela, cujo regime foi acusado até pela ONU de crimes contra a humanidade. Em 2022, ele minimizou o histórico de Putin no mesmo dia em que ataques russos mataram ucranianos. E não vamos esquecer sua história de amizade com a teocracia do Irã e o Assad da Síria. Ted Cruz, um dos mais proeminentes senadores americanos, já chamou Lula de “chavista” que “abraça estrategicamente regimes comunistas e autoritários”. Os fatos são esmagadores: o PT de Lula não apenas flerta com ditadores — eles estão praticamente casados.
A censura do TSE em 2022 parece, mais uma vez, uma tentativa desesperada de encobrir a verdade. Ao calar críticos que apontaram as amizades ditatoriais de Lula, o tribunal eleitoral não protegeu a democracia — ele protegeu uma mentira. A foto de Moscou, o momento de Alckmin no Irã e o show de Janja na China são recibos que o TSE não pode rasgar. Todo brasileiro que foi multado, silenciado ou intimidado por dizer a verdade em 2022 sabe que as alianças globais do PT não são sobre diplomacia; são sobre ideologia. Lula não está construindo pontes — ele está queimando as credenciais democráticas do Brasil em uma pira de iração autoritária.

John Adams estava certo: os fatos são coisas teimosas. Nenhuma quantidade de manipulação, censura ou buquês de flores de Putin pode esconder a verdade. O Partido dos Trabalhadores ou anos se aconchegando com regimes que prendem, torturam e matam para manter o poder. Da Rússia à China e ao Irã, a política externa de Lula é um desfile de bandeiras vermelhas, e o Brasil está pagando o preço no palco mundial.
Isso não é sobre esquerda ou direita; é sobre certo e errado. Lula fez campanha como defensor da democracia, mas suas ações contam uma história diferente. Ele não está apenas apertando mãos com ditadores — ele está posando para a câmera, sorrindo como se tivesse encontrado seus pares. A visita de Alckmin ao Irã e a hipocrisia de Janja na China apenas aprofundam a traição que já estava escrita nas próprias páginas do PT.
O TSE pode ter tentado enterrar a verdade em 2022, mas fotos não mentem. Elas também são teimosas.
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O “eleito” já havia sido escolhido pelo sistema muito antes de os eleitores votarem.
Lula coloca o Brasil e os brasileiros nas piores páginas da história mundial.
Mais uma prova que o TSE tomou lado nas eleições 2022. Para um, pode tudo. Para outro, pode nada. Nem fatos já bem conhecidos como este que o Lula é amigo de ditadores.
Ana, que tal colaborar com a volta da democracia em nosso pais, candidatando-se por MG ao SENADO FEDERAL em 2026?. Não dá para aguentar a tal de Leila Barros, canhoteira e esquisita.
Tudo muito claro: acuse os outros de fazer o que você faz. Chame os outros daquilo que você é. Tudo mentira. Mais uma delas é a de que estaria preocupado com imagem pessoal. “Vamos tomar o poder, o que é diferente de ganhar eleição”. Essa escapou. É verdade.
Meu Deus! Sem a Oeste estaríamos sem norte.
Ótimo artigo, Ana Paula.
Doloroso constatar a deterioração política imposta ao Brasil por este desqualificado analfabeto em ações de aparelhamento em todos os setores do governo onde exista um cofre para ser arrombado e saqueado.
O maior dano infelizmente não é o financeiro. Tragédia será imaginarmos a juventude atual, como a futura em valores deste país continental.
Não teremos qualidade humana capaz de gerenciar com competência e amor, um país tão pródigo em riquezas naturais favoráveis à ascendência de seus nacionais.
É infelizmente o nosso futuro que esta corja de ladrões está nos roubando sem escrúpulos.
Difícil aceitar esta realidade cruel que vivenciamos.
Brilhante artigo Ana Paula, parabéns!…Quanto ao evento lembrei-me de um fato interessante: a Rússia não participou do do Dia D com os aliados, quando foi selado o fim do nazismo embora estivesse combatendo tropas nazistas no leste europeu, recrutando a juventude soviética para morrer nos campos de batalha e outro ponto a Rússia no inicio da guerra era aliada da Alemanha e de Hitler e só bandeou de lado porque Hitler na sua insanidade e na necessidade de garantir combustível para dar andamento á guerra invadiu o país aliado seguindo a tática alemã da BlitzKrieg só que ignorante como Lula sem procurar escutar especialistas de táticas de guerra como por exemplo Heinz Guderian atacou a Rússia no inverno. Um dos mais rigorosos na ocasião que matava os próprios russos já acostumados. O mesmo erro cometeu Napoleão, mas Hitler não lia a história…..Lula também não.
Só na pólvora.
Adoro ler seus artigos. São de uma clareza e fatos insofismáveis.
Teu artigo, como todos os da revista Oeste, me lava a alma, pela verdade dita com tanta competência e fidedignidade.Mas, ao mesmo tempo, essa verdade me aperta o coração por mostrar o que estamos vivendo no Brasil. Até quando? A revista Oeste é mais do que ótima. Ela é o verossímil mostrado por jornalistas de caráter que escancara o real do nosso mundo tupiniquim.
Esse governo Lula é uma vergonha para a nação brasileira, além de ignorante desconhece a história. Está levando o Brasil para o caos para a ruína, com essa corja de ladrão roubando tudo que entra de impostos. Temos que tomar o poder de volta o qual foi fraudado junto com essa justiça também cheia de ladrões comunistas caviar. Aonde está as autoridades de verdade que não dão um basta nessa tragédia
Tudo verdade. O mais interessante é notar que lula se sente um protagonista, mas não a de um figurante. Ele aparece, mas sempre no meio dos menores. Pelo tamanho do Brasil e de sua economia, deveria aparecer em destaque, mas não, aparece ao lado daqueles das republiquetas menos importantes, rebaixando, até nisso, o nome do Brasil. É o brasil-de-lula, essa coisa disforme, que só interessa à Rússia e China para servir a eles como um lacaio.
Como sempre, um texto bem fundamentado sobre fatos que a velha imprensa brasileira ignora: a sequência de burrices em cada viagem internacional de Lula com sua parceira perdulária. Lembro muito bem a censura imposta a Bolsonaro e os seus seguidores pelo TSE em 2022. Censuram o uso da queda de Lula pelos ditadores e ditaduras. Tiveram a ousadia de enquadrar no essa associação dentro do “crime” recém criado, o crime das “fake news”. As fotos que ilustram o artigo escancaram Lula no meio dos principais ditadores do mundo. Sem dúvida, neste lugar ele se sentiu em casa. Viagens com caravana faraônica, recheadas de declarações atestando ignorância histórica e geográfica de alguém que foi “tirado do cadeia” para outra vez governar o Brasil. Mais culpado por tudo o que está acontecendo no Brasil, são as togadas que o libertaram e o ajudaram a chegar ao poder. Acho que o TSE deve desculpas a Bolsonaro pela proibição que lhe foi imposta.
Parabéns Ana Paula brilhante análise dos fatos com fotos. Contra fatos não há argumentos.