Os cães, conhecidos como os melhores amigos do homem, apresentam uma diversidade de raças resultado de um longo processo de domesticação e seleção artificial. Esta variedade é um reflexo das diferentes funções que os cães desempenharam ao longo da história, desde a caça até a companhia. A multiplicidade de raças caninas é uma das mais amplas entre os animais domésticos.
Os entusiastas dos cães frequentemente se perguntam sobre o número total de raças no mundo. A resposta varia, dependendo das fontes consultadas, como diferentes organizações cinológicas. Vamos considerar os fatores que influenciam essas variações nos números e os critérios para o reconhecimento oficial de novas.
Quantas raças de cães são oficialmente reconhecidas hoje em dia?
O número de raças de cães oficialmente reconhecidas varia conforme a entidade responsável. A Federação Cinológica Internacional (FCI) reconhece cerca de 360 raças, enquanto o American Kennel Club (AKC) nos Estados Unidos lista aproximadamente 200. As diferenças nos números refletem os critérios distintos que cada organização utiliza para reconhecer uma raça.
Essas organizações podem exigir documentação genética, populações significativas em vários países ou outras condições para o reconhecimento. Além disso, novas raças continuam a surgir, seja por cruzamentos planejados ou por características desenvolvidas em isolamento geográfico.

Por que existe diferença nos números de raças entre as organizações?
As variações nos números de raças reconhecidas são influenciadas pelos critérios adotados por cada entidade. Algumas organizações têm processos rigorosos de reconhecimento, que incluem testes de temperamento e avaliações morfológicas. Outras podem ser mais flexíveis, aceitando regionais ou experimentais.
Além disso, o agrupamento ou a divisão podem variar conforme o país ou a organização. Isso implica que o número não é constante e pode evoluir ao longo do tempo, à medida que novas raças são desenvolvidas e oficializadas.
Qual a organização das raças conforme função e origem?
As raças de cães são frequentemente classificadas com base em sua origem e função histórica. Essa categorização ajuda a entender melhor o comportamento e as necessidades de cada grupo. Os principais grupos incluem:
- Cães de pastoreio: conhecidos por sua habilidade em conduzir rebanhos.
- Cães de guarda: criados para proteger propriedades e pessoas.
- Terriers: originalmente usados para caça de pequenos animais.
- Cães de companhia: criados principalmente para a convivência com humanos.
- Spitz e raças primitivas: com características que lembram seus ancestrais selvagens.
- Sabujos e farejadores: especializados em seguir trilhas de cheiro.
- Cães de aponte e caça: usados para localizar e recuperar presas.
Essa classificação facilita para criadores e tutores a identificação da raça que se alinha melhor com suas preferências e circunstâncias de vida.

Existe a possibilidade de raças caninas ainda não oficialmente reconhecidas?
Muitas raças ainda não são oficialmente reconhecidas por grandes federações. Algumas estão em processo de reconhecimento, enquanto outras são vistas como “raças experimentais” ou regionais. Exemplos incluem os “designer dogs”, como o Labradoodle, que são populares mas ainda enfrentam resistência de algumas instituições.
Essas novas são frequentemente criadas com objetivos específicos, como melhorar o temperamento ou reduzir alergias. Embora não sejam oficialmente reconhecidas, elas já têm uma presença significativa em várias partes do mundo e podem ser formalmente reconhecidas no futuro.
Qual é o processo de desenvolvimento de novas raças de cães?
O desenvolvimento de uma nova raça de cães é um processo longo e detalhado. Inicialmente, cruzamentos seletivos são realizados para combinar características desejáveis de diferentes raças. Os filhotes são então avaliados ao longo de várias gerações para garantir consistência em comportamento e aparência.
Quando a nova raça atinge estabilidade genética, os criadores podem solicitar reconhecimento formal de uma federação de criadores. Isso envolve um processo criterioso de testes e apresentação de documentação. Esse procedimento pode durar muitos anos e é aprovado apenas quando há evidências claras de que a raça é única e robusta em termos de saúde.